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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Retrato de Félix Arvers, de uma de suas coleções de poesia.

 

FÉLIX ARVERS

 (  FRANÇA  )

 

Alexis-Félix Arvers, nascido em 23 de julho de 1806 em Paris e morreu em7 de novembro de 1850 no centro municipal de saúde Dubois, em Paris , é um poeta e dramaturgo francês, famoso por seu Soneto , uma das peças poéticas mais populares de seu século.
Ele era filho de um comerciante de vinhos da cidade de Cézy em Yonne , onde residia sua família. Estudante de direito antes de se tornar escriturário, no entanto já perseguia ardentemente o desejo de se tornar escritor. Um dia, cedendo radicalmente ao que acreditava ser a sua vocação, conseguiu fazer representar uma dezena de comédias ligeiras, o tipo de comédias que o público pequeno-burguês de Paris adorava (ver Octave Feuillet ).

Estes grandes sucessos permitiram-lhe levar uma existência " dândi  ", familiarizado com as avenidas e os bastidores dos pequenos teatros, e passou a frequentar o Cénacle de l'Arsenal , frequentando em particular Alfred Tattet e Alfred de Musset , de quem parece ter estado muito perto.

Aos quarenta e quatro anos, morreu de doença medular - provavelmente tabes - pobre e esquecido

   Para ler o texto completo da biografia:

https://fr-m-wikipedia-org.translate.goog/wiki/F%C3%A9lix_Arvers?_x_tr_sl=fr&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc

TEXTO EN FRANÇAIS  E  EM PORTUGUÊS

 

ALMEIDA, Guilherme de. POETAS DE FRANÇA. São Paulo: 1936.

                                                                  Ex. bibl. Antonio Miranda

Tradução de Guilherme de Almeida.

               

Sonnet imité de l´italien

Mon âme a son secret, ma vie a son mystère :
Un amour éternel en un moment conçu,
Le mal est sans expoir, aussi j´ai  dú le taire,
Le mal est sans espoir, aussi j´ai dû le taire,
Et celle qui l`a fait n´en a jamais su.

Hélas ! j´aurai passé près d´elle inaperçu,
Toujours à ses côtés et pourtant solitaire,
Et j´aurai jusqu´au bout fait mon temps sur la terre,
N´osant rien demander et n´ayant rien reçu.

Pour elle, quoique Dieu l´ait faite douce et tendre,
Elle ira son chemin, distraite, et sans entendre
Ce murmure d´amour élevé sur ses pas ;

A l´austère devoir pieusement fidèle,
Elle dira, lisant ces vers tout remplis d´elle :
«Quelle est donc cette femme?»et ne comprendra pas.


Soneto imitado do italiano

Tenho na alma um segredo e um mistério na vida:
Um amor que nasceu, eterno, num momento.
É sem remédio a dor; trago-a pois escondida,
E aquela que a causou nem sabe o meu tormento.

Por ela hei de passar, sombra despercebida,
Sempre a seu lado, mas num triste isolamento,
E chegarei ao fim da existência esquecida
Sem nada ousar pedir e sem um só lamento.

E ela, que entanto Deus fez terna e complacente,
Há de ir, por seu caminho, surda e indiferente
Ao murmúrio de amor que sempre a seguirá;

A um austero dever piedosamente presa,
Ela dirá lendo estes versos, com certeza:
“Que mulher será esta”? e não compreenderá.

 

*
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http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html

Página publicada em junho de 2024


 

 

 
 
 
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